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O padre da paróquia de Fátima, Rui Marto, vai realizar uma "Missa às Escuras" dedicada aos cegos, no dia 27 de abril, disponibilizando vendas "a toda a população que queira participar", disse hoje o sacerdote à agência Lusa.
A cerimónia, organizada pela paróquia e pela ACAPO -- Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, está agendada para as 21:00 na Igreja Matriz de Fátima, estando prevista a leitura dos textos sagrados em braille.
A iniciativa partiu da paróquia, que "pretende mostrar à comunidade como é viver com uma deficiência visual", pelo que os participantes que conseguem ver "são convidados a vendar os olhos durante a celebração", explicou.
O padre salientou que os vitrais da igreja "vão ser tapados", mas as pessoas não vão ser abandonadas: a eucaristia vai contar com a ajuda de guias, "até para evitar que existam atropelos ou despistes, como por exemplo no momento da comunhão", e obrigará o pároco, de 55 anos, a decorar a homilia.
A celebração vai contar com a animação do grupo de Escuteiros de Fátima, o apoio do Grupo de Jovens da paróquia e a intervenção de associados da ACAPO na leitura da liturgia.
"Os cegos têm muito para dar à sociedade e com esta iniciativa queremos passar a mensagem de que as diferenças têm lugar no espaço comum e que todos podemos enriquecer se as acolhermos", sustentou o sacerdote.
Para Rui Marto, há seis anos na paróquia de Fátima, "esta celebração", inédita naquela local, "serve para sublinhar que todos contam com todos".
"E para enraizar o sentimento de que devemos facilitar a vida dos que nos são próximos", concluiu.
in DN
No início do próximo ano lectivo deve arrancar, na Universidade do Minho (UMinho), o programa de doutoramento em Optometria e Ciências da Visão. O anúncio foi feito ontem pela presidente da Escola de Ciências, Estelita Vaz, na abertura do 10º Congresso Internacional de Optometria e Ciências da Visão (CIOCV), evento que reúne cerca de meio milhar de estudantes, investigadores e profissionais da área.
O programa de doutoramento em Optometria e Ciências da Visão é único a nível e apresentado como “evolução natural da oferta educativa da Universidade do Minho nesta área”.
Estelita Vaz destacou o congresso internacional que se prolonga pelo dia de hoje como prova do “amadurecimento” da área da Optometria na Universidade do Minho. O CIOCV é considerado um dos mais importantes congressos europeus do sector e o segundo a nível ibérico.
O pró-reitora da UMinho, Graciete Dias, realçou “o grau de internacionalização” atingido pelo CIOCV, uma organização do Departamento de Física da Escola de Ciências.
Segundo Graciete Dias, este congresso, que reúne especialistas dos Estados Unidos da América, Canadá, África do Sul, Reino Unido, Holanda, Espanha e Portugal, “é sinal da pujança” de uma área científica que a UMinho acolhe há duas décadas e meia.
A UMinho oferece actualmente uma licenciatura em Optometria e Ciências da Visão e um mestrado em Optometria Avançada, ambos com vagas sistematicamente preenchidas na sua totalidade.
Nos últimos três anos, o Departamento de Física conseguiu captar 130 mil euros de financiamento externo para projectos e laboratórios de ensino e de investigação. A captação de fundos através da Fundação para a Ciência e Tecnologia é também significativa, encontrando-se em execuç ;ão cinco projectos com financiamento superior a 100 mil euros cada.
O que mudou numa década
Com o 11º CIOCV pretende-se dar a conhecer o que mudou na Optometria e Ciências da Visão durante a última década e que relevância clínica tem esta área em Portugal e no mundo.
Kovin Naidoo, da International Agency For The Prevention Of Blindness (África) proferiu ontem a conferência inaugural, subordinada ao tema ‘Lutar contra a cegueira evitável’.
Programa pioneiro para evitar fuga de potenciais doutorados
A proposta de criação do programa de doutoramento em Optometria e Ciências da Visão refere que a nova formação, já acreditada, “vem ao encontro do desejo de muitos alunos realizarem estudos de doutoramento na área e também das empresas que desejam quadros superiores com formação avançada”.
Os estudos de doutoramento na área da Optometria e Ciências da Visão têm estado integrados no doutoramento em Ciências, mas é reconhecida “a necessidade de uma parte curricular que complemente em conteúdos e competências as novas estruturas curriculares de licenciatura e mestrado no espírito do Tratado de Bolonha”,que requere um programa de doutoramento próprio.
“Não existindo nenhum outro programa de doutoramento neste domínio no país, é estratégico evitar o enquadramento dos potenciais doutorados em domínios mais generalistas ou a sua fuga para países europeus onde estes programas já existem”, destacam os especialistas da Universidade do Minho.
A área da Optometria e das Ciências da Visão dispõe, na Universidade do Minho, um corpo docente de onze doutorados que desenvolvem investigação de nível internacional. integrada num centro classificado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia como excelente
Quanto aos alunos com baixa visão ou com limitações motoras severas, as avaliações vão ser realizadas com recurso ao computador onde o enunciado será ampliado conforme as necessidades de cada caso.
A coordenadora do Grupo Português do Glaucoma da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia disse hoje que o glaucoma afeta cerca de 100 mil portugueses e continua a ser a principal causa de cegueira devido ao diagnóstico tardio da doença.
“É uma patologia frequente, crónica, que provoca cegueira, mas que tem tratamento e quanto mais cedo for diagnosticado, melhor é o prognóstico. A incidência está a aumentar devido ao envelhecimento da população”, afirmou Maria da Luz Freitas em declarações à Lusa.
A especialista defende, por isso, a realização do rastreio aos 40 anos, numa visita de rotina ao oftalmologista. A incidência da doença aumenta a partir desta idade, sendo “esta a altura ideal para as pessoas fazerem consulta de oftalmologia, quando precisarem, por exemplo, dos seus óculos de perto”.
“Como se trata de uma doença silenciosa que, com exceção do glaucoma agudo de ângulo fechado, não dá sintomas nem sinais nas fases precoces da doença, é fundamental a sensibilização da população em geral para esta doença. As visitas de rotina ao oftalmologista contribuirão para que o diagnóstico e o tratamento sejam cada vez mais precoces e o número de cegos diminua, contrariando o aumento da prevalência”, sustentou.
Maria da Luz Freitas falava à Lusa no âmbito da Semana Mundial do Glaucoma (que decorre de domingo até dia 16) e de uma reunião científica agendada para os próximos dia 15 e 16, no Hotel Vidago Palace, a fim de debater o diagnóstico e seguimento da doença.
A coordenadora do Grupo Português do Glaucoma referiu que à semelhança do que se passa no resto do Mundo, também em Portugal se têm vindo a desenvolver esforços no sentido de dar a conhecer a doença nas suas diferentes formas, assim como o seu diagnóstico e tratamento.
“Portugal dispõe das técnicas de diagnóstico, de tratamento médico e oftalmologistas subespecializados nesta área que praticam as diferentes técnicas cirúrgicas, estando atualizado com o que de melhor se pratica na Europa e nos EUA”, disse.
“As técnicas existem no nosso país, mas para poderem ser utilizadas é fundamental que os doentes procurem os especialistas”, frisou.
Acrescentou que o rácio geral oftalmologistas/população portuguesa está dentro do aconselhado pela União Europeia. O facto de existirem muitos pacientes com a doença em fase muito avançada ou cegos por glaucoma, “não se deve à falta de oftalmologistas, mas sim ao diagnóstico tardio e à falta de conhecimento da possibilidade cirúrgica com técnicas novas, mais seguras, que são alternativa ao tratamento médico quando este não é eficaz”.
O glaucoma é uma doença ou conjunto de doenças de evolução crónica que afetam o nervo ótico, podendo conduzir à perda progressiva de visão, se for deixado sem tratamento, e constitui a segunda causa mais frequente de cegueira a nível mundial (9 milhões de pessoas cegas). Estudos de prevalência recentes apontam para a presença da doença em 1,97% das pessoas com idade superior a 40 anos na Europa
in Jornal I
Através de um sistema de sensores, o fato criado por um estudante norte-americano é capaz de detetar objetos ao redor de quem o utiliza. Segundo o próprio afirma, invenção poderá ajudar pessoas com deficiência visual no futuro.
O homem-aranha tem décadas. Primeiro foi a banda desenhada, depois os brinquedos, até aos filmes de produções Hollywood vistos por milhões de pessoas. Os poderes do homem que consegue trepar paredes marcou gerações, toda a criança gostaria de imitar os seus truques com as teias.
Mas, e se conseguíssemos ganhar poderes idênticos ao Spider Man? Não, na verdade ainda não será possível andarmos a saltar de prédio em prédio apenas presos por fios de aranha. A invenção é outra, mas não deixa de dar capacidades de super herói.
Chama-se Victor Mateevitsi, estuda na Universidade de Illinois, estado norte-americano de Chicago, e desenvolveu um fato que permite detetar objetos à distância.
A peça é incorporada com um grupo de sensores, que através de ondas ultrassom avisa-nos o local, a direção e até o tamanho de determinado obstáculo.
A invenção de Victor faz parte da sua tese de doutoramento. Certo é que poderá no futuro desempenhar um papel importante na vida das pessoas com deficiência visual.
Victor e alguns colegas já levaram a cabo alguns testes e os resultados são animadores. Em mais de 90 por cento das vezes, a pessoa com o fato vestido conseguiu detetar objetos à distância, quando tinha na verdade os olhos vendados.
O próprio nome do fato foi mesmo imaginado para sugerir um super poder. O ‘SpiderSense’ continuará agora a ser testado e Victor prepara-se para apresentar oficialmente o projeto. O estudante norte-americano estará presente numa conferência de realidade aumentada, marcada para 7 de março, em Estugarda, Alemanha.
Imagem do Spider Sense
in PT Jornal