Obrigado pela sua visita

 

O meu sítio está em restruturação, no entanto convido-o a visitar as secções em aberto

 

Bem hajam e façam o favor de serem felizes!!!

 

O projeto passou da fase de experimentação e foi testado e aprovado pelos usuários.

O calçadão da rua Felipe Schmidt, no Centro da Capital, é cenário de diversos obstáculos. Os pedestres mais distraídos já foram surpreendidos pela grande quantidade de orelhões, podem já ter esbarrado nos vendedores ambulantes ou batido nas pessoas que caminham rapidamente no sentido oposto. Para um deficiente visual, essas e outras armadilhas são muito mais evidentes. A bengala utilizada por eles não consegue revelar a maioria dos perigos, principalmente quando estão acima do nível da cintura.

“Quando estou caminhando no Centro fico em uma tensão tão grande que, quando acho que vou bater a cabeça em algum lugar, meu corpo já responde. Sabe quando você bate o nariz e fica com aquela sensação ruim? Sinto isso antes mesmo de bater”, contou o presidente da Acic (Associação Catarinense de Integração do Cego), Jairo da Silva. Mas essas dificuldades estão próximas de chegar ao fim. Para ajudar os cegos a se locomoverem com mais tranquilidade, Alejandro Rafael Garcia Ramirez, professor do mestrado em computação aplicada da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), desenvolveu, junto com sua equipe, uma bengala eletrônica que identifica e avisa sobre a existência de obstáculos aéreos.

A nova tecnologia começou a ser desenvolvida em 2002. Segundo Ramirez, em uma conversa com pessoas cegas foram identificadas as principais limitações da bengala tradicional. “Ela não sinalizava nada acima da cintura. Fizemos um protótipo, que era uma caixa carregada na cintura, com um plug ligado na bengala, algo bem modesto”, contou.

Mas, em 2005, o projeto foi inscrito para financiamento da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Com dinheiro para desenvolver um protótipo mais elaborado, sete pessoas trabalharam na bengala, em 2006.

Sensor apita e vibra

“Fizemos um sistema de computador, compramos um processador, um sensor e um motor, que colocamos no local onde o cego segura a bengala”, explicou o professor Alejandro Rafael Garcia Ramirez. Dessa forma, o sensor consegue identificar obstáculos em um raio de cerca de 1,5 metro, o tamanho da haste da bengala, podendo ser adaptado. Ele avisa, por vibração e por apito, quando há algum objeto próximo à pessoa.

O sistema é parecido com os sensores de estacionamento instalados em carros: quanto mais próximo mais frequente a vibração e o apito. O funcionamento é garantido por bateria recarregável, com duração de um dia de uso contínuo, aproximadamente.

O protótipo da Finep foi validado como dissertação de mestrado em 2009. Três professores da Acic e oito cegos testaram o experimento e sugeriram mudanças aos pesquisadores. “Essa era a prova de fogo: o cego gostar da bengala. Mas o produto foi aprovado por eles. O interessante é que, se acaba a bateria, eles ainda utilizam como uma bengala normal”, afirmou Ramirez. Em 2010, novos financiamentos, do ITS Brasil (Instituto de Tecnologia Social) e do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), possibilitaram a elaboração de nova bengala, com os mesmos mecanismos eletrônicos, mas mais leve e com mudanças ergonômicas

 

O Projeto Portáctil investe em dispositivos que facilitam a leitura, em braile, de conteúdos digitais e impressos

O dispositivo lê o material e, com superfície tátil, faz a transcrição em braile Fotos: Viviane Pinheiro


Olfato, paladar, tato, audição. Quando a experiência do "olhar" não está ao alcance físico, são os outros sentidos do ser humano que possibilitam uma comunicação eficiente em sociedade. No Brasil, segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, cerca de 35,7 milhões de pessoas têm algum nível de deficiência visual, sendo mais de 506 mil efetivamente cegas. Diante desse número, o investimento em acessibilidade torna-se uma prioridade sócio-educacional, mobilizando programas de tecnologia como o Projeto Portáctil, desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).

A vontade de investir em tecnologia assistiva inquietava, desde 2002, o professor e pesquisador do IFCE, Anaxágoras Maia Girão. "Como engenheiro, eu gosto de pensar em sistemas de automação que dão maior conforto para pessoas com deficiência visual", afirma. Junto a essa inquietação, surgiu, em 2009, uma parceria com a empresa AED Tecnologia, incubada no IFCE, que possibilitou a criação do Projeto Portáctil.

O professor Anaxágoras Girão diz que tinha vontade de investir em tecnologia assistiva desde 2002, com o objetivo de auxiliar deficientes visuais

A ideia inicial do projeto visava construir um dispositivo em forma de caneta, que possibilitasse a transcrição de conteúdo impresso para o braille. A partir do aperfeiçoamento das pesquisas e da apresentação do projeto ao Ministério da Educação, em 2010, algumas mudanças foram estabelecidas. Com o recurso financeiro do governo federal, o projeto passou a ser desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento em Automação (Lapada) do IFCE, sob a coordenação do professor Anaxágoras Girão. A cela braile existente na caneta - um dispositivo com oito pinos móveis que formam os caracteres em braile - deu lugar a um dispositivo portátil de navegação, semelhante a um mouse, com três celas na parte superior. Os dispositivo também armazena arquivos de texto, cujo conteúdo é transcrito em braile para o usuário.

Na configuração atual, o dispositivo de navegação braile atua no dedo do usuário, proporcionando o entendimento e a fluência dos caracteres. Abaixo das celas, seis botões atuam com funções auxiliares na navegação. Nas laterais, ficam os botões para voltar e adiantar as linhas do texto. Já na porção inferior, fica localizado o leitor óptico e o sensor para direcionamento.

O usuário cego também pode gerar o próprio conteúdo, utilizando tablets ou smartphones. A conexão com esses dispositivos é feita através de Bluetooth. Nos tablets, o Portáctil admite um teclado de silicone, semelhante aos teclados de computadores convencionais. A digitação permite ao usuário retorno auditivo, facilitando o processo de produção textual.

Desafios

Mesmo facilitando a digitação e a leitura, o sistema ainda se encontra em fase de desenvolvimento desde 2010. Segundo o coordenador do projeto, Anaxágoras Girão, a primeira etapa de concepção e usabilidade junto aos usuários já foi vencida. O desafio agora é o apoio financeiro para distribuir o serviço.

O financiamento concedido pelo Ministério da Educação, no valor de R$ 1 milhão, possibilitou a criação de 136 equipamentos (tablets com película de silicone, que serve como teclado, e o mouse especial). Além desse recurso, em fase inicial, o projeto contou com R$ 90 mil do Banco do Nordeste. Segundo Heyde Leão, diretor executivo da empresa AED Tecnologia, os 136 equipamentos já foram entregues à Prefeitura de Fortaleza. Para a finalização do projeto, ainda é preciso produzir 64 equipamentos e realizar a capacitação de professores e alunos nas escolas municipais. "É preciso dar atenção a esse sistema, que só vai para frente a partir de duas coisas: suporte e acompanhamento", afirma Leão.

O professor Anaxágoras reconhece que o projeto já poderia estar beneficiando os estudantes, mas a burocracia e a recente transição no governo municipal atrasaram o processo. "Com a mudança de gestão, o investimento ficou preso. Então, precisamos esperar um pouco mais para concluir os equipamentos e liberar para as escolas", explica.

Mesmo com a conquista de alguns avanços, o Portáctil ainda precisa de aperfeiçoamento. Segundo Anaxágoras Girão, hoje, o sistema já permite ao aluno ter acesso em braile a um material que o professor disponibiliza em formato digital. No entanto, as expectativas são maiores. "Queremos torná-lo um leitor de livros. A gente quer que o aluno possa levar para casa, escrever uma nota, uma redação, com autonomia", conta o professor.

Para a leitura a partir de materiais impressos, os pesquisadores estão investindo em um aplicativo denominado OCR (reconhecimento ótico de caracteres, na sigla em inglês), que transforma o tablet em um scanner, a partir de fotos tiradas por sua câmera. O posicionamento das folhas impressas ainda representa uma dificuldade para as pessoas com deficiência visual e, nesse sentido, o projeto reconhece a necessidade de melhoramento do software.

Avanço

O revisor braile Martonio Torres Carneiro tem deficiência visual desde pequeno e já teve a oportunidade de testar o sistema, quando o projeto foi apresentado à Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Idosos e Pessoas com Deficiência, do governo do Estado. "De início eu senti um pouco de dificuldade, como toda coisa nova. Mas como sou muito curioso e já tinha contato com meu iPhone, facilitou mais", comenta. O revisor demonstra encantamento com a invenção. "O mais interessante é a navegação com cursor. É um salto tecnológico avançadíssimo. Com esse sistema você pode ter uma biblioteca braile na mão", revela.

Martonio reconhece ainda a importância do equipamento para a formação das crianças. "Com o Portáctil, as crianças têm acesso ao braile e ao computador. E essa base é fundamental, já que o braile é nosso método mais eficaz de escrita e leitura", afirma o revisor.

A coordenadora especial de Políticas Públicas para Idosos e Pessoas com Deficiência, Isabel Pontes, integra o grupo de trabalho que pretende levar o sistema para todas as cidades do Estado. "Precisamos chamar a sociedade para conhecer essa tecnologia assistiva. O usuário e sua família são os focos do nosso trabalho", diz. Para Isabel, acolher iniciativas como essa é um dever governamental. "Nossa participação nada mais é do que o Estado cumprindo a sua responsabilidade no sentido de dotar as escolas de tecnologia assistiva".

Solução reduz custos para adaptar obras

O professor Anaxágoras Girão diz que tinha vontade de investir em tecnologia assistiva desde 2002, com o objetivo de auxiliar deficientes visuais

Os investimentos no Projeto Portáctil são mínimos diante dos custos comerciais gerados nos processos de transcrições comuns para o braile. Totalizando um gasto de cerca de R$ 4 mil na obtenção do equipamento completo - formado por um tablet, um teclado de silicone e um mouse especial desenvolvido pelos cearenses envolvidos no projeto -, o sistema Portáctil valoriza a comodidade e a economia da produção.

De acordo com levantamentos oficiais realizados junto à Gráfica Braille da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Ceará e à Gráfica Civiam, especializada neste tipo de produção, uma página em tinta de um livro convencional gera de três a quatro páginas em braile, após o processo de transcrição.

Tomando como exemplo o clássico infanto-juvenil "Harry Potter e a Pedra Filosofal", de autoria de J.K. Rowling, obtém-se um custo unitário de R$ 4,80 por página transcrita. A obra totaliza aproximadamente 2.160 páginas em braile, que devem ser acondicionadas em 18 volumes com 120 páginas cada, a um custo final de R$ 10.368 por unidade transcrita.

Os números inviabilizam a produção do material em escala suficiente para atender ao público alvo, bem como dificultam a logística de armazenamento, uma vez que os volumes ocupam bastante espaço. Além disso, o próprio material em braile, com o uso frequente e o passar do tempo, perde suas características de impressão e percepção tátil por parte do usuário.

Bibliotecas acessíveis

A acessibilidade é um desafio em muitos setores da educação. Espaços como bibliotecas, referências pedagógicas na aprendizagem através da leitura, em sua maioria, não contam com o suporte necessário para atender pessoas com deficiências visuais. De acordo com o 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais do Brasil, de 2009, apenas 9% das bibliotecas públicas municipais oferecem serviços de audiolivros ou livros em braile, ou ainda, estações de trabalho adaptadas. No Nordeste, 95% das bibliotecas municipais não possuem serviços para cegos e 96% não oferecem serviços para pessoas com outras necessidades especiais.

Em Fortaleza, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Idosos e Pessoas com Deficiência já se articula com a Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel. "Estamos procurando disseminar ainda mais a leitura em braile, transcrevendo exemplares na gráfica do governo e passando para as bibliotecas", afirma a coordenadora Isabel Pontes. "Do ponto de vista tecnológico, ainda não temos resultado, mas já buscamos um diálogo nesse sentido", diz.

Na Praça do Centro de Artesanato do Ceará (Ceart), um vagão de trem é um espaço de leitura e acessibilidade. Doado pela Rffsa, o vagão está preenchido por de cerca de 2.500 livros, dentre os quais destacam-se exemplares da literatura cearense, de política e de legislação, transcritos para o braile

 

in Diário do Nordeste

Blind Maps em utilização no iphone

Um grupo de designers criou um acessório para o iPhone que permite aos cegos orientarem-se na rua.

A novidade vem do Copenhagen Institute of Interaction Design (CIID) em Copenhaga e chama-se Blind Maps. A interface é feita via Braille e dá ao utilizador um feedback em tempo real avisando-o de cruzamentos ou curvas perigosas.

 

Veja o vídeo seguinte com uma demonstração do equipamento:

 

 

 

in ANDDVIS

Já imaginou ter um consultório oftalmológico no seu bolso? Ao que tudo indica, vai ser possível. Segundo a BBC, um investigador da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, está a desenvolver uma aplicação para smartphones que irá permitir fazer rastreios visuais a qualquer momento.
Tech
App transforma smartphone em oftalmologista
DR

Chama-se Peek (Portable Eye Eaminator Kit) mas ainda está em fase de testes no Quénia. Esta aplicação está a ser desenvolvida na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, e quer dar a possibilidade a qualquer pessoa de fazer testes à visão de forma quase instantânea.

PUB
 

A aplicação recorre à câmara do smartphone para examinar os olhos e é capaz de detectar cataratas. O teste mais básico de visão, baseado na leitura de sequências de letras com diversos tamanhos, é feito através do ecrã do dispositivo.

O fash da câmara serve, neste caso, para iluminar o fundo do olho de modo a detectar outro tipo de doenças oculares.

 

 

in Notícias ao Minuto

Investigadores dos Estados Unidos da América e da Suíça desenvolveram lentes de contacto que, juntamente com óculos especiais, conferem uma visão telescópica. As lentes foram criadas para devolver a visão a pessoas que sofrem de degeneração macular relacionada com a idade.

De acordo com o Daily Mail, a nova gama de lentes de contacto permite ampliar imagens em 2,8 vezes, quando combinada com os óculos 3D da Samsung. Os filtros de polarização dos óculos permitem que os utilizadores alternem entre a visão normal e telescópica.

O sistema das lentes foi desenvolvido para ajudar as pessoas que sofrem de cegueira relacionada com a idade. A degeneração macular é uma das formas mais comuns de cegueira. A mácula, pequena área no centro da retina que permite ver pequenos detalhes, quando danificada leva a que os pacientes percam a capacidade de reconhecer rostos e realizar tarefas como ler ou escrever.

O protótipo produzido pelos investigadores tem 8 milímetros de diâmetro, 1 milímetro de espessura na região central e 1,17 milímetros no anel amplificador. A zona central permite a entrada de luz para uma visão normal, o elemento telescópico situa-se à volta do centro, por sua vez, os pequenos espelhos de alumínio actuam como amplificadores e lançam luz para o anel, pelo menos, quatro vezes antes de chegar à retina.

Quando o utilizador usa as lentes num "modo normal" a imagem ampliada é bloqueada por filtros polarizados instalados nos óculos modificados. Ao alternar para o modo telescópico o paciente muda os filtros, deste modo, a única luz que chega à retina é criada pelo processo de amplificação.

Eric Tremblay, investigador suíço, referiu à BBC que a parte mais difícil do projecto foi tornar as lentes "respiráveis" por mais de 30 minutos. No entanto, a equipa de investigadores resolveu o problema através da produção de lentes com canais que permitem que o oxigénio flua.

Segundo a BBC, estas lentes estão na mira das Forças Armadas dos Estados Unidos, inclusive a pesquisa está a ser financiada pelo Darpa, a agência de projetos de pesquisa avançada de defesa dos Estados Unidos. Segundo os analistas, os militares procuram uma "super visão".

 

in DN Ciência

Uma comissão governamental japonesa aprovou hoje a realização dos primeiros ensaios clínicos mundiais de medicina regenerativa em humanos, através de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, na sigla em inglês).

Os ensaios clínicos iniciar-se-ão no próximo ano, devendo o ministro japonês da Saúde respeitar o parecer da comissão e validar o projecto apresentado pela Fundação para a Investigação Biomédica e a Inovação (Ibri), um centro hospitalar em Kobe (oeste do Japão).

Os testes em doentes visam tratar uma doença ocular, a degeneração macular relacionada com a idade, que é a principal causa de cegueira dos maiores de 55 anos nos países industrializados. Para tal, os cientistas irão cultivar células da retina para as implantar, segundo a agência France Presse.

As células-tronco pluripotentes induzidas são criadas a partir de células adultas conduzidas a um estado quase embrionário em que voltam a exprimir quatro genes (normalmente inactivos nas células adultas), para que reencontrem a imaturidade e a capacidade de se diferenciarem em todos os tipos de células em função do meio em que se encontram.

No ano passado, os investigadores Shinya Yamanaka, japonês, e o britânico John Gurdon foram recompensados com o prémio Nobel da Medicina por terem desenvolvido o método para reprogramar as células adultas em células-tronco, processo chave para o futuro da medicina regenerativa.

A utilização de células iPS não coloca problemas éticos importantes, ao contrário do uso das células estaminais dos embriões humanos, segundo a AFP.

 

in Lusa/SOL

Webmaster de:

Recomendo:

Atenção! Este sítio usa cookies. Ao continuar a utilizar o sítio concorda com o uso de cookies. Saber mais...