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Luanda - Um milhão de angolanos residentes em zonas endémicas estão expostos ao risco de contrair a doença oncocercose (cegueira dos rios), no país, afirmou hoje, em Luanda, o director do Programa Nacional das Doenças Negligenciadas, Pedro Van-Dúnem.
Em declarações à Angop sobre a situação da Oncocercose no país, Pedro Van-Dúnem referiu que foram identificadas nove províncias endémicas, nomeadamente Huíla, Bengo, Moxico, Kwanza Norte, Benguela, Kuando Kubango, Lunda Norte e Lunda Sul.
Segundo o responsável, os casos da doença não se estima individualmente, logo a abordagem é feita segundo à população exposta ao risco, na área aonde se encontra a doença.
Explicou que os principais cuidados a ter com a doença passa pela divulgação de informações sobre a sua existência, uma vez identificada.
O responsável adiantou que para o combate a oncocercose são realizados programas que assentam, principalmente, no tratamento em massa das populações destas comunidades, com a distribuição do medicamento Mektizan, que é tomado uma vez ao ano, durante 5 anos.
Este trabalho, disse, é feito com o apoio do programa africano de luta contra oncocercose, em parceria com o Ministério da Saúde, instituição que doa o medicamento distribuído nas zonas de maior perigosidade.
A oncocercose, conhecida também como “cegueira dos rios” ou “mal do garimpeiro”, é uma doença provocada pelo parasita nematódeo Onchocerca volvulus, que acomete exclusivamente os humanos.
A sua transmissão é feita pelo mosquito Simulium spp., popularmente conhecidos como piúm (região norte) ou borrachudo (demais regiões).
Quando este insecto pica um hospedeiro infectado acaba sugando microfilárias junto com o sangue, habitando nas áreas onde não há abastecimento de água.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 99% dos casos de oncocercose (17 milhões ao total) registados no mundo ocorrem na África. Esta doença foi observada pela primeira vez no Gana, no ano de 1875.
in Angola Press