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O NVDA (NonVisual Desktop Access) é um leitor de ecrã gratuito e de código aberto para o Windows. Funciona nos sistemas operativos Windows 8, 7, Vista e XP, tanto 32 como 64 bits.

Apesar de ser gratuito o NVDA tem bastante qualidade, funcionando bem com a generalidade dos aplicativos.

O NVDA pode ser instalado ou ser usado de forma portátil.

Recomenda-se instalar quando se usa frequentemente um computador , visto que define o caminho de instalação, cria atalhos e pode ser iniciada com "Control+Alt+n". Torna ainda possível aceder à janelas especiais tais como janela de login, Control+Alt+Delete, etc.

a versão portátil pode ser usada a partir de uma pen ou CD, permitindo assim aceder a qualquer computador. Neste caso é necessário executar o ficheiro "nvda.exe" para iniciar o programa.

A partir do ficheiro que descarrega pode escolher entre instalar ou criar uma cópia portátil. É igualmente possível criar uma cópia portátil a partir do menu ferramentas da versão instalada, ou instalar o NVDA num computador, a partir duma versão portátil.

Versão estável

Para um uso regular ou para utilizadores iniciantes, recomenda-se o uso da versão estável

A última versão estável é a 2012.2.1

Versão de desenvolvimento (Snapshots)

Se preferir experimentar as últimas funcionalidades, pode experimentar a última versão de desenvolvimento disponível na página dos Snapshots contudo lembre-se que pode apresentar falhas.

Vozes adicionais para o NVDA

O NVDA trás incorporado o sintetizador gratuito e de código aberto eSpeak. Caso prefira, poderá adequirir vozes de melhor qualidade a um custo relativamente baixo como por exemplo:

Página NVDA

Visão magnética

Cientistas franceses usaram uma técnica chamada estimulação magnética transcraniana para melhorar a visão de pessoas saudáveis.

Depois da estimulação magnética de uma área no hemisfério direito do cérebro, envolvida na percepção e na orientação espacial, os voluntários apresentaram uma maior capacidade de detectar alvos aparecendo em uma tela de computador.

Segundo os pesquisadores, a descoberta abre o caminho para o desenvolvimento de novas técnicas de reabilitação para algumas desordens visuais.

Mas, argumentam, há também a possibilidade de melhorar o desempenho visual de pessoas saudáveis cujas tarefas exijam grande precisão.

Estimulação magnética transcraniana

A estimulação magnética transcraniana é uma técnica não-invasiva, que consiste na aplicação de pulsos magnéticos em uma determinada área do cérebro.

O magnetismo força a ativação dos neurônios corticais localizados dentro da área de alcance do campo magnético aplicado. Assim, a atividade neuronal é modificada de forma controlada, indolor, e temporária.

Há vários anos, pesquisadores vêm tentando aprimorar a técnica para sua utilização terapêutica, bem como para melhorar determinadas funções cerebrais em pessoas saudáveis.

Recentemente, uma pesquisa descobriu que uma técnica similar, baseada em eletricidade, pode aumentar a capacidade de aprendizado.

Sensibilidade visual

Antoni Valero-Cabré e seus colegas do instituto CNRS descobriram uma área do cérebro que dá bons resultados no aprimoramento da visão: o campo visual frontal.

A região não é propriamente a área primária da visão, mas ela participa no planejamento dos movimentos oculares e na orientação da atenção que damos ao espaço visual.

Usando pulsos magnéticos com duração entre 80 e 140 milissegundos, a sensibilidade visual dos participantes melhorou em até 12%.

Os resultados foram publicados na revista científica Plos One.

 

in Diário de Saúde

Guia vocal

Pesquisadores da USP desenvolveram um aplicativo para celulares que ajuda deficientes visuais locomoverem-se pela cidade.

O Smart Audio City Guide - guia auditivo inteligente para cidade, em tradução livre - rendeu aos estudantes Renata Claro, Gabriel Reganati e Thiago Silva, o terceiro lugar na Imagine Cup, um concurso de inovação promovido pela Microsoft.

O aplicativo utiliza informações geolocalizadas e GPS, sendo alimentado por informações de qualquer usuário da rede, de maneira colaborativa.

Interação por voz

Qualquer pessoa que possua o aplicativo poderá enviar e receber informações sobre determinadas localidades, que são transmitidas na forma de áudio.

Por exemplo, pode-se enviar a informação "aqui há um orelhão" para o sistema, que registra automaticamente a localidade.

Na próxima vez que um usuário do aplicativo estiver passando pelo mesmo local, ele recebe a informação enviada anteriormente.

O usuário também pode receber as informações ao tocar a tela do aparelho em qualquer ponto.

Servidor melhor

O aplicativo será gratuito para os usuários, que só precisarão baixá-lo em seu aparelho.

Por causa da competição, promovida pela Microsoft, o Smart Audio City Guide foi desenvolvido para Windows Phone, mas está sendo aperfeiçoado para ficar mais acessível e para que seja disponibilizado em outros aparelhos.

Os estudantes planejam disponibilizar o aplicativo para download gratuito até o final do ano - eles dependem de um melhor servidor para gerenciar as informações, uma vez que o equipamento atual suportaria apenas um número limitado de usuários.

 

in Diário de Saúde

De acordo com uma pesquisa, crianças acima do peso ou com obesidade apresentam um risco maior de desenvolver uma condição cerebral que pode levar à cegueira. A análise, liderada por um pesquisador dos Estados Unidos, avaliou dados de 900 mil crianças com idades entre dois e nove anos. Eles observaram, então, quais delas apresentavam hipertensão intracraniana idiopática, que é um aumento da pressão na cabeça que pode levar à cegueira.

Os resultados mostraram que 85% das crianças com hipertensão intracraniana idiopática eram do sexo feminino e 73% estava acima do peso. Comparado com o risco de uma criança de peso saudável, o risco do problema se mostrou 16 vezes maior em crianças com obesidade grave, seis vezes maior em crianças com obesidade moderada e 3,5 vezes maior em crianças acima do peso.

Os principais sintomas ligados à hipertensão intracraniana idiopática são dor de cabeça, visão embaçada, náusea e anormalidades no movimento dos olhos. Para o autor do estudo, a nova pesquisa é a maior evidência entre obesidade e problemas visuais em crianças.

Embora a obesidade infantil possa ser evitada com a adoção de hábitos saudáveis por toda a família, o número de crianças acima do peso está crescendo. Uma em cada três crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

Não adianta se enganar: é função dos pais oferecer uma dieta balanceada aos filhos. Desde cedo, as crianças devem adotar hábitos saudáveis, aprendendo a comer bem até mesmo fora de casa.

A criança deve comer cinco ou seis refeições (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) em locais apropriados e horários pré-estabelecidos. As guloseimas não devem ser proibidas, mas sim oferecidas em porções controladas, por exemplo, um pacotinho com três bolachas recheadas. Não se esqueça de não deixar as guloseimas ao alcance da criança. Evitar consumo excessivo de salgadinhos, frituras, refrigerantes, doces e guloseimas em geral, limitando o uso destes a uma vez por semana no máximo.

Sempre tenha em casa legumes, verduras, salada, frutas, iogurtes, cereais matinais e sucos naturais. Ajude as refeições fracionadas a virar rotina do seu filho, diminuindo assim o volume dos alimentos ingeridos nas refeições principais. Estimule o uso de saladas cruas. Para torná-la mais atrativa acrescente complementos como kani kama, atum ou queijos magros. Uma boa dica é montar pratos de saladas bem coloridos e variados, ou seja, que sejam atrativos para as crianças.

Passe a usar mais produtos integrais, diminuindo a quantidade dos refinados. Substitua os refrigerantes por sucos naturais e não deixe que a ingestão de líquidos junto às refeições, seja maior que 250 ml.

 

Retina de células-tronco

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criaram o estágio inicial da primeira retina humana feita em laboratório.

Contendo oito camadas de células, a retina foi construída a partir de células-tronco embrionárias humanas. Esta é a primeira estrutura tridimensional feita com células-tronco.

O avanço marca o primeiro passo rumo ao desenvolvimento de retinas totalmente prontas para o transplante.

Diferenciação das células-tronco

O trabalho traz novas esperanças para pacientes com distúrbios oculares, como a retinose pigmentar e a degeneração macular, doenças que afetam milhões de pessoas, e que sofrem com a falta de doadores.

"Nós construímos uma estrutura complexa constituída de vários tipos de células", disse o coordenador do estudo, Hans Keirstead. "Este é um grande avanço em nossa busca para tratar doenças da retina."

Em estudos anteriores sobre lesões da medula espinhal, o grupo de Keirstead desenvolveu um método pelo qual as células-tronco embrionárias humanas podem ser direcionadas para formar tipos específicos de células, um processo chamado diferenciação.

O prosseguimento desses trabalhos já está permitindo o início dos primeiros testes clínicos utilizando uma terapia à base de células-tronco para tratar lesões agudas da medula.

Gradientes de solução

Neste novo estudo, os cientistas utilizaram a técnica de diferenciação para criar vários tipos de células necessárias para formar a retina.

O maior desafio, conta Keirstead, foi na engenharia. Para imitar a fase inicial de desenvolvimento da retina, os pesquisadores precisaram construir gradientes microscópicos para as soluções nas quais as células-tronco foram mergulhadas para iniciar rotas de diferenciação específicas.

"A criação deste tecido complexo é um marco no campo das células-tronco," disse Keirstead. "O Dr. Gabriel Nistor, membro do nosso grupo, resolveu um problema científico realmente interessante com uma solução de engenharia, mostrando que os gradientes de solução permitem criar tecidos complexos com células-tronco."

Retinas artificiais para transplantes

A retina é a camada interna posterior do olho, que registra as imagens que uma pessoa vê e as envia através do nervo óptico até o cérebro.

"O que é mais entusiasmador com a nossa descoberta é que a criação de retinas transplantáveis de células-tronco poderia ajudar milhões de pessoas, e estamos nesse caminho," disse Keirstead.

Os pesquisadores estão testando essas retinas primordiais artificiais em modelos animais para saber o quanto elas melhoram a visão.

Se os resultados forem positivos, o próximo passo será fazer ensaios clínicos em humanos.

 

in Diário de Saúde

Médicos alertam para a importância do "teste do olhinho", que identifica problemas no olho do recém-nascido. Além disso, é importante levar o bebê ao oftalmologista nos primeiros meses de vida, com retorno anual, para acompanhar o desenvolvimento da visão
 
Cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar - até 5 anos - possuem problemas de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), o que pode interferir (e muito) no aprendizado. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, no estudo “As condições da Saúde Ocular no Brasil 2012”, baseado em estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008.
 
O número de crianças cegas ou com baixa visão aproxima-se de 100 mil. “No Brasil, a Agência Internacional de Prevenção de Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde, estima que 33 mil crianças são cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente”, alerta o estudo.
 
Para evitar problemas no desenvolvimento da criança, os médicos são unânimes: é preciso incluir a visita ao oftalmologista já nos primeiros meses de vida - com retorno anual - e exigir que seja feito o “teste do olhinho” ainda na maternidade, pois ele identifica precocemente doenças como catarata e glaucoma.
 
“O exame é rápido e incide uma luz no olho da criança. O reflexo é meio vermelho alaranjado, identificando que a luz chegou na retina e voltou, sem nenhuma barreira”, explica a oftalmologista Islane Verçosa, membro da Sociedade Cearense de Oftalmologia e autora do livro Catarata na Criança, primeira publicação brasileira sobre o assunto.
 
Falta conscientização
 
“Deveriam fazer campanhas de conscientização porque a gente não está habituado (a ir ao oftalmologista) e esquece da visão, que é muito importante. Eu não sei qual a idade ideal de levar a criança ao oftalmologista”, alerta o cabeleireiro Façanha Júnior, 40. A filha dele, Nicole Isis, 6, começou a usar óculos aos três anos de idade, depois que a avó passou a desconfiar de que a neta tinha dificuldade para enxergar.
 
Os pais precisam estar atentos também durante o pré-natal. A oftalmologista-pediátrica Natalícia Girão informa que doenças como toxoplasmose, sífilis e herpes, se não forem tratadas durante a gravidez, podem provocar alterações no olho do feto que levam a cegueira.
 
Ainda não há uma legislação federal que obrigue as maternidades a realizar o “teste do olhinho”. Um projeto nesse sentido tramita no Senado Federal. A Agência Nacional da Sáude (ANS) já determinou que as operadoras de saúde façam o exame nos recém-nascidos. Alguns estados e municípios já aprovaram leis sobre o tema, mas nenhuma foi delas é cearense.
 
O quê
 
ENTENDA A NOTÍCIA
 
A visão é um dos sentidos mais importantes e responsável por 80% das informações que chegam ao cérebro. Por isso, é importante cuidar da saúde ocular desde pequeno, evitando complicações e dificuldades no aprendizado. O Ciência & Saúde mostra quais são os principais problemas que atingem a visão das crianças e como você pode identificá-los.
 
Geimison Maia
 
 

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