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Médicos alertam para a importância do "teste do olhinho", que identifica problemas no olho do recém-nascido. Além disso, é importante levar o bebê ao oftalmologista nos primeiros meses de vida, com retorno anual, para acompanhar o desenvolvimento da visão
Cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar - até 5 anos - possuem problemas de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), o que pode interferir (e muito) no aprendizado. A estimativa é da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, no estudo “As condições da Saúde Ocular no Brasil 2012”, baseado em estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2008.
O número de crianças cegas ou com baixa visão aproxima-se de 100 mil. “No Brasil, a Agência Internacional de Prevenção de Cegueira, ligada à Organização Mundial da Saúde, estima que 33 mil crianças são cegas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente”, alerta o estudo.
Para evitar problemas no desenvolvimento da criança, os médicos são unânimes: é preciso incluir a visita ao oftalmologista já nos primeiros meses de vida - com retorno anual - e exigir que seja feito o “teste do olhinho” ainda na maternidade, pois ele identifica precocemente doenças como catarata e glaucoma.
“O exame é rápido e incide uma luz no olho da criança. O reflexo é meio vermelho alaranjado, identificando que a luz chegou na retina e voltou, sem nenhuma barreira”, explica a oftalmologista Islane Verçosa, membro da Sociedade Cearense de Oftalmologia e autora do livro Catarata na Criança, primeira publicação brasileira sobre o assunto.
Falta conscientização
“Deveriam fazer campanhas de conscientização porque a gente não está habituado (a ir ao oftalmologista) e esquece da visão, que é muito importante. Eu não sei qual a idade ideal de levar a criança ao oftalmologista”, alerta o cabeleireiro Façanha Júnior, 40. A filha dele, Nicole Isis, 6, começou a usar óculos aos três anos de idade, depois que a avó passou a desconfiar de que a neta tinha dificuldade para enxergar.
Os pais precisam estar atentos também durante o pré-natal. A oftalmologista-pediátrica Natalícia Girão informa que doenças como toxoplasmose, sífilis e herpes, se não forem tratadas durante a gravidez, podem provocar alterações no olho do feto que levam a cegueira.
Ainda não há uma legislação federal que obrigue as maternidades a realizar o “teste do olhinho”. Um projeto nesse sentido tramita no Senado Federal. A Agência Nacional da Sáude (ANS) já determinou que as operadoras de saúde façam o exame nos recém-nascidos. Alguns estados e municípios já aprovaram leis sobre o tema, mas nenhuma foi delas é cearense.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A visão é um dos sentidos mais importantes e responsável por 80% das informações que chegam ao cérebro. Por isso, é importante cuidar da saúde ocular desde pequeno, evitando complicações e dificuldades no aprendizado. O Ciência & Saúde mostra quais são os principais problemas que atingem a visão das crianças e como você pode identificá-los.
Geimison Maia
In: O POVO online